Boletim B&T Câmbio – Abril
Você declara rendimentos de investimentos no exterior?
A corrida para levantar documentos e fazer a declaração do Imposto de Renda já começou e, claro, há muitas dúvidas sobre o que deve ser declarado e em que campo da declaração.
Além do envio da remessa para investimentos, é preciso declarar os rendimentos de aplicações financeiras no exterior e lucros e dividendos de entidades controladas no exterior.
De acordo com Franz Jefferson Delgado, gerente de Consultoria Cambial da B&T Câmbio, nos anos anteriores, muitas pessoas deixavam de declarar o envio de dinheiro para investimentos no exterior com o pensamento de que, quando repatriasse o dinheiro, faria a declaração.
Já existia um risco muito grande nisso, pois, ao não informar na declaração de IR o envio de dinheiro, mesmo que pequeno, ao trazer o montante acumulado de volta ao país, o cidadão teria que explicar à Receita Federal a origem dos recursos, podendo ter muitos transtornos legais. “Alguém que envia todos os meses 500 dólares para o exterior, ao longo de cinco anos teria algo como 30 mil dólares, ou 150 mil reais acumulados, desconsiderando valorizações e depreciações do patrimônio. É um valor que com certeza chamará a atenção do fisco brasileiro”, explica o especialista da B&T Câmbio.
Fonte: Ryto Public Affairs
Quais lições o home office pode ensinar para a gestão de 2024?
É sobre isso que fala o artigo de Vivian Portela, CEO do IZZI Transferências Internacionais.
Vivian destaca que a transformação faz parte do negócio e que é importante buscar os melhores resultados, observando a maneira como as novas gerações têm se adaptado ao ambiente de trabalho.
“Precisamos admitir que nem sempre dá para adaptar o antigo ao novo, encaixar as coisas num modelo anterior. Às vezes é necessário construir a partir do zero. Seja em um padrão presencial, híbrido ou 100% à distância, será cobrado do gestor de 2024 a habilidade de gerir remotamente, assim como já foram cobradas inteligência emocional, humanização do relacionamento ou visão sustentável”, diz Vivian.
Leia o artigo completo na SUNO.
Por que a Argentina se tornou o país favorito entre os estudantes brasileiros.
Nos últimos anos, a Argentina tem sido a principal escolha entre os brasileiros para cursar medicina. O país se destaca pela facilidade de ingresso ao curso, além da qualidade de vida e receptividade com os brasileiros.
De acordo com o governo da Argentina, o número de brasileiros estudantes de medicina quintuplicou no país em sete anos. Um dos principais atrativos está na facilidade de acesso aos estudos no país.
Para entrar em uma universidade pública de medicina no Brasil, os estudantes ficam em média de 3 a 6 anos fazendo cursinho em busca da aprovação.
Já na Argentina, as regras de acesso à universidade permitem que estudantes de baixa renda ingressem em cursos superiores sem prestar vestibular. Basta se inscrever no curso, seguir um ciclo com matérias específicas e, se atingir a nota exigida, o candidato começa a estudar matérias de medicina.
Leia o artigo em nosso blog e saiba mais sobre o intercâmbio na Argentina.
Vai tirar o visto americano? Veja os novos valores para emissão!
A partir do dia 30 de maio, os Estados Unidos vão aumentar o preço da taxa cobrada para brasileiros que quiserem tirar o visto.
As taxas cobradas para visto de trabalho ou turismo não eram atualizadas desde 2014 e o reajuste se deu “com base no custo real da prestação de serviços”, conforme informou os EUA. Veja abaixo os novos valores
Visto para negócios ou turismo (B1/B2 e BCCs): de US$ 160 para US$ 185 (R$ 815 para R$ 942)
Visto para estudantes e intercâmbio: de US$ 160 para US$ 185 (R$ 815 para R$ 942)
Visto para trabalhador temporário (categorias H, L, O, P, Q e R): de US$ 190 para US$ 205 (R$ 967 para R$ 1.044)
Visto para tratado de comércio/investidor (categoria E): de US$ 205 para US$ 315 (R$ 1.044 para R$ 1.604)
Fonte: CNN Brasil
Visão de Especialista
Com Thomas Gibbon, Head de Câmbio da B&T para a Região Sul
Por que o dólar subiu?
O principal responsável pela alta do dólar na primeira semana de abril de 2024 foi o Banco Central dos Estados Unidos, o FED.
Os dados econômicos dos EUA tiveram ótimos resultados, mostrando que a economia ainda está bem aquecida, ponto crucial para manter os juros em patamar elevado, com o objetivo de conter a inflação.
Os investidores do mundo inteiro ficam de olho no que os EUA estão fazendo, principalmente sobre a taxa de juros norte-americana.
As apostas eram de um corte nos juros, o que faria com que os investimentos em renda variável se valorizassem. Porém, após as falas de Jerome Powell, Presidente do FED, ficou claro que sim, as taxas de juros americanas vão cair, mas não na velocidade que o mercado esperava.
Isso significa que o dinheiro vai continuar fluindo para os EUA, para ativos de renda fixa, saindo principalmente de países de série “b”, como o Brasil. Com essa procura por dólares, temos uma alta no preço.