Boletim B&T Câmbio – Agosto
Visão do Especialista Diego Costa
Como as decisões de juros nos EUA e no Brasil impactam no câmbio?
O Federal Reserve tem deixado claro que suas decisões serão tomadas a cada reunião e estarão baseadas na evolução da inflação, mercado de trabalho e resiliência dos negócios no país.
No contexto local, o otimismo vem aumentando após a nova elevação do rating do Brasil pela agência Fitch. O relatório da agência afirma que “A atualização do Brasil reflete um desempenho macroeconômico e fiscal melhor do que o esperado após choques sucessivos nos últimos anos, políticas proativas e reformas”.
No início do ano, tínhamos uma taxa de juros alta, em 13,75%, e pouca perspectiva de queda, com a inflação cedendo timidamente até fevereiro deste ano. A partir de março, a curva de queda nos preços passou a se acentuar com o avanço da pauta fiscal, contribuindo para uma perspectiva mais firme de corte na Selic. Este cenário vem se consolidando com suporte técnico, e quanto mais essa leitura se distancia da política e se alinha aos dados econômicos, melhor fica a perspectiva de crescimento no PIB e, consequentemente, o câmbio terá maiores condições de suportar a redução do diferencial de juros entre o Brasil e os Estados Unidos.
Por enquanto, o real segue se beneficiando tanto do diferencial de juros quanto da melhora de indicadores macroeconômicos locais, com a ajuda também de medidas econômicas vindas da China, nosso principal parceiro. A temporada de balanços corporativos locais e no exterior, com sinais mistos, tem sido um bom termômetro para medir o impacto das aplicações de política monetária dos bancos centrais, que buscam equilibrar o objetivo de atingir a meta da inflação e os riscos de impactar o crescimento com a manutenção de políticas restritivas.
É necessário continuar acompanhando de perto, pois as informações até aqui apresentadas são historicamente incomuns. Enquanto estamos reduzindo os juros devido à inflação mais controlada, os Estados Unidos estão aumentando para evitar uma escalada nos preços e mitigar o risco de recessão que essa medida pode gerar. Considerando este cenário, aproveitar o momento atual parece ser vantajoso para aqueles que desejam comprar dólar. É um bom momento para considerar a internacionalização de patrimônio, por exemplo. São vários os fatores que levam o investidor a buscar essas soluções, sendo os principais a confiabilidade, estabilidade e liquidez do dólar no mercado internacional. O mais importante é confiar sua operação a quem realmente entende do negócio.
Atualizações do mercado
Saiba mais sobre a última decisão de juros no Brasil, o corte de rating nos Estados Unidos e as expectativas com a economia da China
A decisão de redução da taxa de juros no Brasil, combinada com o clima global de aversão ao risco, levou o dólar a ultrapassar a marca de R$4,90, o que não acontecia há quase um mês. O rebaixamento recente na nota de crédito dos Estados Unidos pela agência Fitch levou os investidores a adotarem posturas mais defensivas nos últimos dias.
Essa recente desvalorização do real reflete a redução do prêmio em relação a outras moedas e uma busca por proteção. No entanto, com os indicadores do mercado de trabalho nos EUA apontando para uma perspectiva de desinflação e a atividade econômica na Europa ainda em dificuldade, o real pode recuperar sua força, uma vez que essas nações devem conter o aumento das taxas de juros como forma de estimular suas economias. Além disso, em Pequim, as autoridades reafirmaram a implementação de novos estímulos econômicos, especialmente no setor imobiliário. É importante destacar que a China é o maior comprador do Brasil, portanto, boas notícias por lá são positivas para o real.
A taxa de juros não deve ser observada como causa, mas como consequência. O corte na Selic está ancorado em melhores perspectivas econômicas, corroboradas pela elevação da nota de crédito no Brasil. O avanço da pauta fiscal tem sido importante para a mudança de expectativa em relação aos juros futuros e inflação. Essa mudança de perspectiva ganhou tração a partir de março deste ano, justamente quando o arcabouço fiscal começou a ter um melhor encaminhamento, seguido pelos debates sobre a reforma tributária.
IZZI Remessas marca presença nos eventos em SP
Nos dias 01 e 02 de agosto, o IZZI participou de dois eventos importantes para o mercado, o Payment Revolution 2023 e o SVWC Festival 2023, ambos realizados no Centro de Convenções Frei Caneca, em São Paulo (SP).
O Payment Revolution é o principal encontro do setor de pagamentos e ideal para quem deseja otimizar a eficiência na gestão de pagamentos. O evento deste ano, realizado no dia 1º de agosto, teve como tema “Dinheiro na Mesa: O que muda em 2024 no mercado de pagamentos?” e reuniu especialistas em gestão de pagamentos do Brasil e do mundo, para abordar assuntos como Tecnologia e Inovação, Inteligência Artificial, além de Business e Compliance.
Já o SVWC 2023, realizado no dia 02, é o maior festival de inovação e negócios da América Latina. A iniciativa reuniu empreendedores, líderes e inovadores para discutir as principais tendências do futuro em diversos setores, inclusive de Fintechs, como o IZZI.
Nosso Gerente de Produtos, Tiago Simões fez uma palestra sobre “Desenvolvimento de App – Do perrengue ao tá na mão”, e falou sobre a criação do IZZI Remessas. “A palestra foi um sucesso. Foi gratificante demais poder compartilhar nossas experiências, receber o feedback dos participantes e ver que muito do que falamos ali, também é vivenciado por eles.”, contou Tiago Simões
Realizados pela StartSe, com patrocínio do IZZI, os eventos são bastante relevantes para o setor, pois configuram-se como excelentes oportunidades de se conectar com profissionais do mercado, construir parcerias e possibilidade de bons e novos negócios.
Saiba mais sobre o IZZI Remessas:
Variações do dólar: é um bom momento para investir na moeda?
Se você planeja uma viagem internacional, certamente está de olho nas cotações da moeda americana.
Existem diversos fatores, internos e externos, que contribuem para a oscilação do dólar, por isso é difícil saber o momento exato para a compra da moeda, mas também é importante estar atento ao mercado e não deixar para a última hora.
De acordo com pesquisas, o dólar acumula expressiva queda de 10,04% frente ao real este ano. É a maior desvalorização desde 2016 para o período, quando o dólar teve baixa de 15,86%.
Não existe um momento ideal, mas sim fazer a compra de acordo com as variações ao longo dos meses. Faça um breve planejamento e fique de olho nos momentos de alta e queda no valor do dólar.
Comprar a moeda por uma corretora de câmbio é a forma mais segura. Para isso, conte com B&T Câmbio e garanta os melhores custos e um atendimento especializado.