Câmbio na importação Câmbio na importação

Como funciona o câmbio na importação?

Por: | 20 de agosto de 2021 |

O câmbio na importação tem um papel fundamental para empresas e pessoas que realizam importações e planejam comprar produtos vindos do exterior.

Na operação estão incluídas taxas e documentações específicas. A taxa de câmbio, por exemplo, vale ser acompanhada com atenção, pois dependendo de como esteja, a transação pode sair mais cara do que o normal.

Com o dólar americano em alta, a principal moeda em negociações, importar gera mais gastos, dado que ao converter baseado na taxa de câmbio, o valor segue a projeção de aumento. 

Já com o dólar em queda, importar se torna mais viável e lucrativo, pois os produtos que chegam apresentam preços competitivos frente aos nacionais.

Caso seja o seu objetivo importar produtos, equipamentos e outros itens do exterior, é preciso que você conheça como funciona o câmbio na importação e os passos necessários para a operação. Acompanhe sobre o assunto neste post.

Documentos necessários para a importação

Importar exige certas adequações tributárias e também documentais. Veja os documentos necessários para a importação.

Declaração de importação – DI

O documento de importação (DI) é como um resumo sobre a operação e fornece informações sobre aspectos comerciais, cambiais e fiscais. Sem esse documento, os produtos importados não podem ser liberados. 

O solicitante deve formalizar o documento no SISCOMEX (Sistema Integrado de Comércio Exterior), um portal do Governo Federal para o registro de operações de comércio exterior.

Assim, uma via deve ser apresentada à Receita Federal, assim como outras documentações como a fatura comercial (Invoice), DARF (Documento de Arrecadação de Receitas Federais) e conhecimento de carga. 

Pode ser ainda que outros documentos relativos ao país de origem sejam solicitados. Logo, é essencial ficar atento às particularidades de cada país e aos produtos pelos quais você está negociando.

Licença de importação – LI

A licença de importação deve ser preenchida de forma online pelo site do SISCOMEX (Sistema Integrado de Comércio Exterior). Ter esse licenciamento é obrigatório para operações onde não há cobrança de impostos.

Comprovante de importação – CI

É um documento eletrônico que comprova a legalidade da mercadoria com preenchimento pela Secretaria da Receita Federal, e atesta a nacionalização dos produtos importados.

Registro de Operações Financeiras – ROF

Reúne dados e informações sobre o processo e condições financeiras da operação, que são repassadas ao Banco Central.

Modalidades de pagamento 

As operações realizadas com envio de recursos ao exterior são conhecidas como importação com cobertura cambial. Negociações com prazo de pagamento inferior a 360 dias podem ser assinadas diretamente na DI, e no caso do prazo superior a 360 dias, é preciso fazer o Registro de Operações Financeiras (ROF). 

Há três formas de efetuar os pagamentos de acordo com a cobertura cambial:

  • Antecipado: Antes do envio. O importador paga antes da mercadoria chegar ao seu destino final, o que é considerado uma operação mais arriscada.
  • À vista: Após o embarque. O pagamento é realizado após o embarque e os produtos só podem ser retirados se pagar pela mercadoria.
  • A prazo: Quando chega ao destino final. O pagamento só é efetuado após a mercadoria chegar no país de destino.

Formas de pagamento para importação

Para realizar o pagamento para importação você deve entrar em contato com uma instituição financeira autorizada pelo Banco Central, já que nessas transações é necessário ter uma série de adequações às regras tributárias e fiscais. 

Fazer operação de importação pelo banco, embora seja uma opção, não é uma das mais vantajosas, pois não possui negociação sobre taxas, e a transferência pode levar até cinco dias úteis para acontecer.

Outro fator é que o cliente não possui direcionamento da instituição sobre questões tributárias e cambiais.

Além disso, é possível efetuar o pagamento por cartão de crédito e vale postal. 

O cartão de crédito emitido no Brasil pode realizar compras internacionais, porém não é uma operação barata, visto que o IOF (Imposto de Operações Financeiras) chega a 6,38% e a taxa de câmbio é mais alta. 

Já o vale postal, é recomendado para valores mais baixos e é feito pelos Correios, que possui um acordo com outros países para realizar pagamentos internacionais.

A B&T facilita sua operação de importação, cuidando de todo o processo, desde a documentação até o fechamento do câmbio.  Líder em operações de câmbio no Brasil, a B&T oferece valores competitivos e o direcionamento adequado para sua operação com um atendimento especializado em câmbio.

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Pela B&T, é possível economizar até 70% nos custos de câmbio, considerando taxas, cotação e spread, sendo muito melhor do que outras instituições.

Na B&T, o valor de sua transferência cai no mesmo dia, e ainda sem necessidade de abrir uma conta. 

Os bancos não possuem o mesmo conhecimento técnico em câmbio, logo, eles cobram muitas taxas para fazer uma transferência internacional. E ainda não terá garantia de quando será atendido ou quando irá cair o valor transferido, já que o câmbio é mais um serviço dentro de vários outros para o banco, ou seja, não é uma prioridade deles.

Com 28 anos de história, você encontra rapidez, facilidade, eficiência do serviço e ainda sem perder dinheiro. Bem melhor que banco.

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