Tudo o que você precisa saber sobre o Pix
Se você possui uma conta corrente, uma conta poupança ou uma conta de pagamento pré-paga, você com certeza já ouviu falar do Pix.
Isso porque, desde o início de outubro, os bancos e outras instituições financeiras do Brasil estão oferecendo essa grande novidade desenvolvida pelo Banco Central.
Mas você sabe o que é o Pix e quais são as suas vantagens? Deixa que a B&T explica tudo o que você precisa saber.
O que é?
O Pix é uma nova forma de pagamento, anunciada pelo BC no início deste ano, que realiza as transferências de forma instantânea, a qualquer hora ou dia. O objetivo é facilitar as transações financeiras, sendo prático, rápido e seguro.
Para utilizar a novidade, a pessoa ou empresa precisa cadastrar uma “chave”, que servirá de identificação para as transações feitas no sistema. As pessoas podem usar, por exemplo, o CPF, o CNPJ, números de celular ou até e-mail para o cadastro; as transações também poderão ser feitas por meio de QR Code ou links gerados no celular.
O sistema estava funcionando em fase de testes desde o início de novembro, mas foi lançado oficialmente no dia 16 desse mês e, segundo o próprio Banco Central, o Pix registrou 12,2 milhões de operações e movimentou mais de R$ 9 bilhões só nos primeiros sete dias de funcionamento.
Vantagens do sistema
As transferências tradicionais no Brasil são entre contas da mesma instituição (transferência simples) ou entre contas de instituições diferentes (TED e DOC), além de formas de pagamento como o boleto e cartões. A diferença é que com o novo sistema, não é necessário saber os dados da conta da outra pessoa, já que a transferência é realizada através da Chave Pix.
Por ser um modo de pagamento amplo, o Pix é mais uma opção para realizar qualquer uma dessas transferências. As vantagens é que você pode fazer isso apenas com o uso do celular, e o sistema fica disponível todos os dias e a qualquer momento, inclusive em feriados, além de levar poucos segundos para cair na conta e ter um custo consideravelmente menor.
Outro fator é que não há um limite mínimo para as transferências e, em geral, também não há um limite máximo. Entretanto, é importante sabe que as instituições podem estabelecer limites máximos de valor, baseados em critérios de mitigação de riscos de fraude e de critérios de prevenção à lavagem de dinheiro e ao financiamento do terrorismo.
A novidade ainda pode ser utilizada para o pagamento entre pessoas, entre pessoas e estabelecimentos comerciais, entre estabelecimentos ou para transferências envolvendo entres governamentais, como pagamento de taxas e impostos.
E o que muda no mercado de câmbio?
Como existe uma série de regras para a efetivação das operações, o Pix não trará muitas mudanças para o mercado de câmbio, tampouco substituirá os processos necessários para realizar os serviços disponíveis nas corretoras.
O impacto que a nova forma de pagamento terá na área, entretanto, é agilizando alguns desses processos. Atualmente, grande parte dos pagamentos para liquidação das operações é feita através do TED, o que pode levar algumas horas para cair na conta e só pode ser feito em dias úteis.
Já com o Pix, a confirmação das transações, tenha sido realizada no débito ou crédito, será feita de forma imediata, o que permite que as conciliações e liberações das operações sejam autorizadas mais rapidamente. Isso traz um impacto direto nas transações, agilizando o processo do cliente enviar e receber os valores em moeda nacional para a venda e compra de câmbio.
Em relação às remessas internacional, o Pix também não trará grandes mudanças, já que é um sistema brasileiro e não tem a função de realizar transações com contas do exterior. Entretanto, por causa da confirmação imediata, a transferência dos valores poderá ocorrer de forma mais rápida.
Em 2020, o Banco Central já anunciou diversas mudanças e projetos, que têm o objetivo de manter a economia brasileira o mais estável possível. Então, fique de olho da B&T para ficar por dentro das novidades no mercado de câmbio.