Entenda mais sobre os impactos da crise no mercado financeiro

Por: | 5 de maio de 2020 |

Não é novidade que a pandemia do novo coronavírus está causando inúmeros efeitos negativos também na economia mundial, principalmente por causa da drástica redução de circulação de pessoas e produtos, junto com o fechamento de diversas atividades consideradas não essenciais.

Como nos outros países, o nosso mercado financeiro está enfrentando dificuldades para se manter, no mínimo, estável. Dessa forma, confira alguns dos principais impactos na economia brasileira:

Constante valorização do dólar em relação ao real

Depois de atingir valores recordes desde a criação do Plano Real, o dólar continua operando em alta em relação à moeda brasileira.

Diante da crise internacional que estamos enfrentando, é comum ter uma fuga de capitais para moedas fortes, o que explica o alto valor da moeda americana. Isso também é uma consequência para a desvalorização que o real está tendo no cenário mundial, já que, com os primeiros sinais de recessão, é provável que os investidores queiram vender seus reais

Além da moeda, a saída de investimentos também impacta no câmbio e, como estamos vivendo um momento de crise, há uma saída de capital estrangeiro na bolsa brasileira, o que desvaloriza a nossa moeda.

Anúncio de medidas do Governo Federal e do Banco Central

Durante essa crise, o Governo Federal anunciou uma série de medidas para tentar reduzir os impactos e estimular a economia brasileira.

Entre as ações anunciadas, que afetam mais diretamente a população, se destacam o apoio financeiro para pequenas e médias empresas, o auxílio de R$ 600 para trabalhadores informais e autônomos, e a flexibilização de leis trabalhistas. É importante lembrar que o Ministério da Economia, a qualquer momento, pode anunciar novas medidas e que critérios podem ser adicionados às que já foram divulgadas.

Já no âmbito cambial, o Banco Central também anunciou ajustes referentes a operações no mercado. As principais mudanças nesse cenário foi que o prazo máximo entre a contratação e a liquidação dos contratos de câmbio de exportação dobrou para 1.500 dias e as corretoras de câmbio foram autorizadas a operar contratos de câmbio de até 300 mil dólares por operação (o limite era de 100 mil dólares). Essas medidas dão mais fôlego ao setor e mais competitividade ao mercado o que é um ponto a favor dos clientes que operam no mercado internacional.

A entidade também já divulgou que vai continuar em atuação no mercado de câmbio enquanto julgar que está disfuncional e intervir por quanto tempo for necessário, mas com ações pontuais. Segundo dados do próprio Banco Central, o mercado não está se comportando de forma regular e o câmbio não está reagindo ao risco-país, além da alta e constante valorização do dólar e o credit default swap (CDS) caindo mais de 30 pontos.

Reavaliação das projeções para a economia brasileira

No início do ano, diversas instituições que atuam no mercado financeiro divulgaram projeções sobre aspectos da economia brasileira. Entretanto, com o cenário de crise do coronavírus, os economistas estão tendo que reavaliar a situação e fazendo novas análises para tentar prever a conjuntura no final de 2020.

  • A principal mudança é em relação ao crescimento econômico do país. Antes da confirmação do primeiro caso de COVID-19 no Brasil, a projeção para o PIB era de aumento de 2,17% para o ano, mas a estimativa foi caindo de acordo com o avanço da doença e a projeção mais recente é que haverá uma retração de 0,48%.
  • Outra projeção que sofreu alterações foi a taxa de câmbio. No fim de fevereiro, o mercado previa que o dólar custaria R$ 4,20 no fim deste ano; agora a expectativa subiu para R$ 4,80.
  • Nesse cenário, também é esperado que a inflação sofra uma redução por causa da redução dos padrões do comércio e a desaceleração dos preços por ter menos procura. No início do ano, os analistas do mercado financeiro previam inflação de 3,19%; agora a projeção é de 2,94%.
  • Outra consequência da redução da atividade econômica pode ser vista na projeção da taxa básica de juros, que passou de 4,25% para 3,5%.

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