Empresas que saíram da Rússia e as sanções econômicas ao país Empresas que saíram da Rússia e as sanções econômicas ao país

Empresas que saíram da Rússia e as sanções econômicas ao país

Por: | 21 de março de 2022 |

No dia 24 de fevereiro, a comunidade internacional assistiu com preocupação o início da invasão da Rússia à Ucrânia. Desde então, os Estados Unidos e diversos países da Europa começaram a impor fortes sanções econômicas à Rússia e como reação, dezenas de empresas ocidentais também anunciaram a saída do país.

Ford, McDonald’s, Ikea e Facebook foram algumas das companhias que tomaram essa decisão como forma de também protestar contra a guerra e as atitudes do presidente Vladimir Putin. 

No mercado de câmbio, as sanções ao país vem colocando dificuldade no fechamento do câmbio e também nas operações com a Rússia e Belarus, sua principal aliada.

Segundo levantamento da B&T Câmbio, maior corretora de câmbio do Brasil, as operações para Rússia vinham crescendo antes da guerra. Quanto às importações, em janeiro e fevereiro deste ano, a participação do país em relação ao mercado se aproximava de 3%. O que para os próximos meses pode cair drasticamente.

Se você tem interesse em saber mais sobre as empresas que saíram da Rússia e como está a perspectiva para o Brasil a partir deste conflito, continue a leitura.

Finanças e câmbio

O setor financeiro foi um dos primeiros que sentiram o impacto dos conflitos entre Rússia e Ucrânia. Com o valor do petróleo atingindo altos patamares, o que pressiona a inflação, além de outras restrições que interromperam ou atrasaram as relações comerciais entre os países.

Empresas como Visa e Mastercard fizeram o bloqueio de várias empresas financeiras russas de suas redes após as sanções. Além disso, a American Express também suspendeu suas operações. 

Tais ações prejudicam a economia russa como forma de penalização pelo conflito e invasão à Ucrânia. 

O banco suíço UBS calcula que o banco central russo pode ter um valor congelado estimado em US$ 388 bilhões, sem que possa usar para intervir na economia e regular o câmbio.

O resultado das sanções econômicas impostas pelos Estados Unidos e pela União Europeia, já vinha desvalorizando a moeda russa fortemente. No dia 28 de fevereiro, teve queda histórica com um dólar valendo 109 rublos.  

Além disso, a Rússia e Belarus foram excluídas do sistema Swift, ou seja, os bancos e instituições financeiras desses países foram retirados do sistema mundial de intermediação entre operações financeiras. 

Assim, o fechamento do câmbio para importação na compra de fertilizantes no Brasil ficou mais lenta já que sem o Swift é necessário checar a lista de bancos e instituições que estão adotando a sanção, o que não só encarece, como faz o processo durar dias. 

Vale lembrar que a Rússia é um dos principais exportadores de fertilizantes para o Brasil. No entanto, de acordo com a Ministra da Agricultura, Tereza Cristina, o estoque de fertilizantes brasileiro é suficiente para mais três meses.

Leia também: O câmbio pode ser tech? Entenda sobre a tecnologia no mercado de câmbio

Tecnologia

No mercado tecnológico não foi diferente. Apple, Facebook, Twitter e Microsoft anunciaram a saída do país.

Dessa forma, produtos e serviços da Apple, por exemplo, não poderão mais ser vendidos na Rússia.

O Spotify também fechou seu escritório e a Netflix não irá mais adicionar canais estatais russos ao seu serviço no país.

O Google também bloqueou os anúncios da mídia estatal russa, incluindo a restrição para o YouTube.

Varejo

A Amazon interrompeu o envio de produtos à Rússia e cortou o acesso ao Prime Video, seu serviço de streaming, ao país. As restrições que também se aplicam a Belarus.

Adidas e IKEA, outras duas gigantes do varejo, também estão entre as empresas que aplicaram punições pela invasão à Ucrânia. 

A Adidas cortou o patrocínio com a Federação Russa de Futebol (RFS) e a IKEA parou todas as exportações e importações ao país. Lojas e a indústria da empresa de móveis também tiveram suas operações interrompidas. 

Outras empresas que se retiraram da Rússia

Em relação às empresas que se retiraram ou aplicaram restrições à Rússia, a quantidade é expressiva e marcada por grandes nomes do mercado. Veja abaixo outras empresas que se retiraram da Rússia.

  • Shell
  • Exxon
  • Coca-Cola
  • Starbucks
  • Boeing
  • EY
  • McDonald’s
  • LÓreal
  • TikTok
  • Nike
  • Ford
  • Renault
  • Volvo
  • GM
  • DHL
  • Fedex
  • Oracle
  • Disney
  • Sony
  • Warner
  • Heineken
  • Prada

Leia também: Como funciona o câmbio na importação?

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