O que esperar do dólar? Veja as perspectivas para a moeda americana
O ano de 2022 surpreendeu pela forte queda na moeda americana no primeiro trimestre. O acumulado de queda em 20 de abril já chegava a 17,14% no ano quando o dólar foi cotado a R$ 4,60 e encerrou o dia em R$ 4,62.
Entretanto, no dia 2 de maio, o dólar voltou a subir e chegou a R$ 5,0072. No dia 05 de maio, a moeda teve um aumento de 2,38%.
Essa revalorização vem depois de um período de queda que recebeu destaque no cenário financeiro.
Mas com o recente aumento do dólar, o que podemos esperar de agora em diante e quais serão as perspectivas para a moeda americana?
Para saber mais sobre esse tema, continue acompanhando este conteúdo.
A queda do dólar no primeiro trimestre de 2022
No dia 31 de janeiro, o dólar fechou em queda de quase 5% para o acumulado do primeiro mês do ano e foi cotado a R$ 5,30. No dia 23 de fevereiro, o dólar caiu ainda mais e chegou a R$ 5,00. O que foi considerado o menor valor desde o final de junho de 2021.
No mês de março, a moeda encerrou o mês custando R$ 4,76, com queda de 7,63% ao mês. O dólar continuou seu movimento de queda em abril e no dia 14, mesmo após leve alta, fechou em R$ 4,69.
O porquê da queda acentuada, considerada a maior para o primeiro trimestre em 13 anos, pode ser explicada, entre outros fatores, pelo aumento da taxa Selic, o que atraiu capital estrangeiro para o país e valorizou o real.
Outro aspecto foi relacionado às commodities, visto que com a guerra da Ucrânia e a pandemia, o Brasil foi favorecido, pois é um dos grandes produtores mundiais.
No entanto, no dia 28 de abril, a cotação de R$ 4,94 refletiu o acumulado em alta de 2,84% em relação a semana e 3,85% no mês. Entre os motivos para esse resultado estariam as especulações de investidores e a volatilidade por conta do fechamento da taxa Ptax no final do mês.
Já o mês de maio começou com o dólar se aproximando e chegando a R$ 5,00, ou seja, não caindo tanto como antes
Perspectivas para o dólar
Mas o que estaria fazendo o dólar aumentar novamente? O Fed, o banco central dos Estados Unidos, como tentativa para controlar a inflação que atinge o país aumentou a taxa de juros em 0,5% ponto percentual, em uma faixa de 0,75% a 1,0% ao ano.
Dessa forma, as taxas de juros dos títulos dos Estados Unidos subiram. Por exemplo, o título do governo de dez anos alcançou 3% ao ano (a.a) depois de quatro anos.
Assim, com a expectativa para o aumento do FED Funds, os fundos federais, a reação dos investidores foi retornar com o capital para os Estados Unidos, o que fortaleceu a moeda americana.
Outro motivo é relacionado à China, visto que com o avanço da Covid-19 e o movimento do governo para fechar cidades para conter a doença, afeta empresas de commodities brasileiras e faz com que investidores retirem capital da bolsa. Além de afastar o mercado das economias emergentes.
Com as eleições presidenciais no Brasil se aproximando, a polarização e a tendência de permanência de alta nos juros nas taxas norte-americanas, o cenário pode se mostrar incerto para o dólar continuar abaixo ou permanecer na faixa dos R$ 5,00 por mais tempo.
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