Visão do especialista
Com Bruno Nascimento – Gerente de Relacionamento B&T XP
Abril termina com dólar em queda e mercados atentos à guerra comercial e política monetária.
O mês de abril começou com apreensão entre os investidores, diante da implementação de tarifas comerciais recíprocas pelos Estados Unidos — ação denominada pelo presidente Donald Trump como o “Dia da Libertação”. Como esperado, a imposição de tarifas sobre as importações em geral elevou as tensões comerciais globalmente.
A intenção do governo norte-americano era aumentar a arrecadação, incentivar a instalação de indústrias nos EUA e, assim, impulsionar o emprego industrial.
No entanto, essas medidas podem ter o efeito colateral de desacelerar a economia, pressionar a inflação e, em cenários mais extremos, causar recessão. Ao longo do mês, a aversão ao risco e as incertezas sobre os desdobramentos da guerra comercial dominaram a atenção dos mercados.
Abril terminou com o dólar cotado a R$ 5,6750 — o primeiro fechamento mensal abaixo de R$ 5,70 desde setembro do ano passado, quando a moeda encerrou o mês a R$ 5,447. No acumulado de abril, o dólar comercial caiu 0,5%, acompanhando a tendência de desvalorização observada ao longo de 2025. No ano, a moeda já recuou 8,13%.
A dinâmica do câmbio está diretamente ligada à percepção de segurança e previsibilidade. Investidores e empresas baseiam suas decisões — como alocar recursos ou expandir operações — nas expectativas sobre o futuro. Em um ambiente de incerteza econômica, muitos preferem adotar posturas mais defensivas, o que pode reduzir o fluxo de capitais para os EUA e, consequentemente, enfraquecer o dólar.
Ainda assim, existem fatores que podem conter ou até reverter essa desvalorização da moeda americana no médio e longo prazo. Um dos principais é a possibilidade de o Federal Reserve (Fed) elevar suas taxas de juros para conter a inflação impulsionada pelas tarifas. Juros mais altos atraem investidores estrangeiros em busca de maior retorno, o que fortalece o dólar ao aumentar sua demanda.
O mês de maio começou com a divulgação do payroll, o relatório oficial de empregos não agrícolas dos EUA. Os dados indicaram a criação de 177 mil vagas em abril, superando a expectativa de 138 mil. Ainda assim, houve desaceleração em relação a março. A taxa de desemprego permaneceu estável em 4,2%, como esperado, apontando para uma relativa estabilidade no mercado de trabalho. Economistas observam que, diante de pressões econômicas, muitas empresas preferem cortar horas de trabalho antes de recorrer a demissões — um movimento que pode ganhar força nos próximos meses.
Apesar da resiliência, ainda é cedo para mensurar os impactos da guerra comercial sobre as contratações.
Para os próximos dias, os mercados se preparam para mais uma “Super Quarta”, no dia 7 de maio, quando o Comitê de Política Monetária (Copom), no Brasil, e o Federal Reserve, nos EUA, anunciarão suas decisões sobre as taxas básicas de juros.
No cenário doméstico, espera-se um novo aumento na taxa Selic, embora em menor intensidade que nos ajustes anteriores. Um aumento de 0,75 ponto percentual pode levar a Selic a 15%. Já nos EUA, a expectativa é de manutenção da taxa básica entre 4,25% e 4,50%.
Visão do especialista Com Adriano Perez – Assessor de Investimentos B&T Invest
A guerra dos 100 dias.
O mês de abril foi marcado principalmente pelos primeiros 100 dias do presidente Donald Trump em seu segundo mandato à frente da maior economia mundial. Esse período trouxe consequências para os mercados globais e para a interminável guerra tarifária com a China e o restante do mundo, deixando clara a escalada protecionista e o isolacionismo.
Com o chamado Liberation Day, críticas ao Federal Reserve (FED, o banco central americano) e ameaças de retirar a isenção fiscal de Harvard, o governo apresentou promessas duras seguidas de recuos — medidas unilaterais que geram ruído, mas nem sempre se consolidam.
Esse “vai e vem” provoca uma elevação na incerteza, que causa volatilidade nos mercados e queda na confiança dos setores da economia real. Diante disso, tivemos um recuo de quase 10% no minério de ferro; o petróleo Brent caiu cerca de 16% no mês de abril — trata-se da maior queda para um único mês em praticamente quatro anos, desde a pandemia da Covid-19, que assolava a atividade econômica global.
Em Wall Street, bancos e consultorias têm cortado as projeções de crescimento dos EUA neste ano, em meio às incertezas, projetando uma recessão suave no segundo semestre.
O Brasil permanece como um vencedor relativo entre os mercados emergentes e globais. As ações brasileiras seguem descontadas, com fundamentos corporativos sólidos e potencial de valorização adicional, à medida que o cenário macroeconômico doméstico melhora e o ciclo de alta de juros possivelmente se aproxima do fim. Combinado ao fato de que o Brasil possui um dos maiores prêmios de risco em ações entre seus pares, isso reforça a atratividade dos ativos brasileiros como uma oportunidade de valor.
As ações brasileiras demonstraram resiliência em comparação com outros mercados globais e, embora a volatilidade do Ibovespa tenha aumentado, o movimento foi muito menos intenso do que o observado no VIX (Índice do Medo). A performance inicialmente negativa da Bolsa brasileira concentrou-se em setores ligados a commodities (-5,9%), impactados pelos receios de uma desaceleração global. Por outro lado, os setores domésticos — tanto os defensivos (Financeiro, +8,9%; Bond Proxies, +10,7%) quanto os cíclicos (+11,1%) — sustentaram o desempenho do Ibovespa, beneficiados pela menor exposição à guerra comercial e pelo fechamento da curva de juros. Apesar do cenário global desafiador, o Ibovespa encerrou abril em alta, com ganhos de 3,7% em reais, aos 135.067 pontos, liderando o desempenho entre as bolsas globais.
Olhando para os próximos dias, podemos esperar mais Trump no radar. Embora o fluxo aparentemente interminável de notícias sobre tarifas tenha dominado o discurso do último mês, há indícios de que a política fiscal será o principal foco doméstico nos próximos 100 dias. Isso mantém um olhar de incerteza sobre os mercados globais, a taxa de juros no Brasil e a política fiscal. Diante desse cenário, investidores continuarão a buscar ativos mais defensivos, com pagamentos de dividendos, setores de alta qualidade e baixa alavancagem.
Novo escritório da B&T XP em São Paulo: um novo capítulo começa.
Este mês, tivemos a alegria de inaugurar oficialmente o escritório da B&T XP em São Paulo. Um momento muito especial, que marcou não só uma nova fase para a empresa, mas também reforçou nossa presença no mercado de multisserviços financeiros.
Foi um dia de celebração e de olhar para o futuro com entusiasmo. Contamos com a presença dos nossos colaboradores da unidade SP, de toda a diretoria da B&T XP — incluindo nosso fundador Tulio Santos, a CEO Vívian Portèlla e o CCO Tulio Portella — além da Presidente da Abracam, Kelly Gallego Massaro, e o time comercial da XP Inc., parceiros fundamentais nessa jornada.
Um dos pontos altos do evento foi a participação em vídeo do Guilherme Benchimol, que compartilhou suas expectativas para o futuro e nos deixou uma mensagem inspiradora de boas-vindas e confiança.
Também compartilhamos um vídeo contando toda a história da B&T, desde a fundação até o presente momento. Uma bela homenagem para o fundador Tulio Santos, que sempre sonhou grande e hoje vive mais uma realização.
Desde que oficializamos nossa parceria com a XP, em junho de 2024, demos passos importantes para ampliar nossa atuação e entregar ainda mais valor aos nossos clientes. Com o novo escritório, fortalecemos nossa operação e abrimos portas para novas oportunidades. O futuro promete, e estamos prontos para construí-lo juntos.
De câmbio a investimentos, somos especialistas no que fazemos.
A inauguração resultou em uma matéria na InfoMoney!
O artigo destaca os resultados da B&T XP, que já movimentou R$ 8 bilhões em apenas nove meses de operação. Também fala sobre a estruturação da B&T Invest, as oportunidades que o mercado oferece, além das expectativas e metas para os próximos anos.
“Quando levamos produtos importantes financeiros para pequenas e médias empresas, estamos de frente para um mercado gigantesco. Temos um mercado imenso para conquistar”, conta Vivian Portella.
IR 2025: Não se esqueça de declarar seus rendimentos de investimentos no exterior!
Com o prazo para entrega da declaração do Imposto de Renda se aproximando, é comum surgirem dúvidas, especialmente quando falamos de aplicações no exterior.
Vale lembrar que, além de informar o envio de remessas para fora do país, é obrigatório declarar os rendimentos de aplicações financeiras no exterior.
Qualquer residente no Brasil que investiu fora do país em 2024 deve informar à Receita Federal os valores aplicados, incluindo rendimentos, ganhos, dividendos e até prejuízos relacionados aos ativos no exterior.
Até a declaração de 2024 (ano-base 2023), o recolhimento do imposto sobre esses rendimentos era feito mensalmente, por meio do Carnê-Leão, seguindo a tabela progressiva do IR ou as alíquotas de ganho de capital, que variam entre 15% e 22,5%.
Com a nova regra, válida a partir do IR 2025, os rendimentos com aplicações financeiras no exterior devem ser informados diretamente na declaração de ajuste anual, e passam a ser tributados com alíquota única de 15%.
Brasileiros que não residem mais no país e já entregaram a Declaração de Saída Definitiva estão isentos dessa obrigação.
Tem dúvidas sobre como declarar seus rendimentos?
Fale com seu Gerente B&T XP e conte com a nossa ajuda!
Novas soluções B&T XP: consórcio, seguro e crédito.
A B&T XP está em constante evolução para oferecer cada vez mais aos nossos clientes. Ampliamos nosso portfólio e agora vamos além do câmbio e dos investimentos!
Apresentamos três novas soluções pensadas para atender diferentes momentos da sua vida financeira:
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Crédito: soluções acessíveis e estratégicas para impulsionar seus projetos pessoais ou empresariais.Conheça as condições.
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